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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Matrioshkas

 Depois que passei a fazer parte da blogosfera (ainda meio por fora), reparei que vários sites maravilhosos produziam as matrioshkas e curiosa fui a procura . Me atrevi a fazer duas bonequinhas. Mas antes quis conhecer um pouco da história e repasso à vocês. Interessante!

Segundo o "santo Google" a história mais verossímel conta que as matrioshkas surgiram no Japão, mas foi difundida mesmo na Russia. Encontra-as facilmente na Praça Vermelha em Moscou. Virou uma febre. Segundo a história a nora de Anatoli Mamantov trouxe do Japão uma estatueta de presente do bondoso sábio budista Fukurama. A estatueta representa uma mulher e a partir daí começaram a entalhar as bonecas e colocá-las uma dentro da outra. Algumas em forma de mulheres, outros em forma de homens e bebês.

Existe a lenda:

Era uma vez em virtuoso carpinteiro russo chamado Serguei, que ganhava a vida talhando belos objetos de madeira: instrumentos musicais, brinquedos…Todas as semanas, ele enfrentava o frio do bosque para buscar madeira e assim construir novos objetos.
Uma certa manhã ao sair para recolher a madeira, ele encontrou o campo todo coberto de uma grossa capa de neve. À noite havia sido difícil. Ele orou. Toda a madeira que ele encontrava no caminho estava úmida e só lhe servia para fazer fogo.
Abatido pelo cansaço, ele decidiu retornar à sua casa e tentar a sorte no dia seguinte. Quando ele estava dando meia volta, lhe chamou a atenção um tronco de madeira esplêndido, o mais belo que ele havia visto em sua vida. Rápido como um raio ele retornou ao seu estúdio, porém vários dias se passaram até ele decidir o que talhar. Finalmente, decidiu fazer uma preciosa boneca.
Era tão bonita, que decidiu não vendê-la para lhe fazer companhia. “Você se chamara Matrioska” disse ele à inerte figura.  Era tão bonita, que decidiu não vendê-la para lhe fazer companhia. “Você se chamara Matrioska” disse ele à inerte figura. Cada manhã, ao levantar-se ele falava com sua companheira. “Bom dia, Matrioska” . Um dia, ela lhe respondeu: “Bom dia Serguei”. O carpinteiro se surpreendeu, porém ao invés de sentir medo ele se sentiu feliz por ter alguém com quem conversar.
Com o tempo, o carpinteiro percebeu que Matrioska estava triste e lhe perguntou o que estava acontecendo. Ela lhe respondeu que via que todo mundo tinha um filho ou filha e ela desejava ter um. “Terei que te abrir e isso será doloroso” – respondeu Serguei. E ela disse: “Na vida, as coisas importantes requerem um pequeno sacrifício”. E sem pensar duas vezes ele talhou uma réplica, menor e lhe chamou de Trioska. Ela já não se sentia mais sozinha.
  O instinto maternal se apoderou também de Trioska e Serguei concordou que está também teria um filho, se chamaria Oska. Mas Oska também queria um decendente. O carpinteiro contou que dessa vez a madeira poderia originar uma boneca má. Oska não desistiu. Após pensar, ele talhou um boneco, bem pequeno e com bigode e lhe batizou de Ka. E o colocou em frente ao espelho e disse: “Você é um homem, não pode ter filhos!” Então colocou Ka dentro de Oska. A Oska dentro da Trioska e a Trioska dentro da Matrioska. Um dia, misteriosamente, Matrioska desapareceu com toda sua família dentro. Serguei ficou desolado.

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